sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Instrumentos Nauticos (Portulano - carta de marear)

                                                    
          Carta náutica, carta de marear, carta hidrográfica, ou plano hidrográfico é uma representação cartográfica de uma área náutica, podendo representar em conjunto as regiões costeiras adjacentes à área náutica. são o equivalente marítimo dos mapas terrestres, e são as descendentes dos portulanos. Dependendo da escala, pode ter detalhes tanto do relevo da costa quanto do relevo aquático, além de outras informações, como edificações, vegetação, infra-estrutura da costa, etc. Estas cartas são o equivalente marítimo dos mapas terrestres, e são as descendentes dos portulanos.

Instrumentos Nauticos (balestilha)

                              
          A balestilha é um instrumento complementar da esfera armilar utilizado para medir a altura em graus que une o horizonte ao astro e dessa forma determinar os azimutes, antes e depois de sua passagem meridiana.
Foi bastante utilizado pelos Portugueses na Época dos Descobrimentos. A versão do instrumento na imagem , consta de um jogo de espelhos e é própria para ser usada em alto mar, através de observações da altura do Sol na identificação da latitude do navio. A origem do seu nome remonta ou de “balhestra”, que significa besta, a arma medieval, ou, mais provavelmente, do árabebalisti”, que significa altura , nesse caso a vertical do astro.
É basicamente constituída por uma régua de madeira e pelo virote na qual se coloca a soalha que corre na perpendicular em relação ao virote. A leitura do ponto onde se encontrava o astro era feita no ponto da escala gravada no virote onde a soalha se encontrava. Para saber a altura do sol, a acção não decorria virada de frente para o astro, mas sim de costas para este, para que a vista não fosse danificada pela intensidade da luz do sol o que limitava o seu uso em terra ou quando o sol encontrava-se perto do horizonte.
          Terá sido o primeiro instrumento desta época a utilizar espelhos para trazer o astro ao horizonte do mar, mesmo tendo aparecido depois do astrolábio e do quadrante. Existem documentos que comprovam que este instrumento terá sido fabricado até ao início do século XIX. Assim, pode-se intuir que este tenha sido dos instrumentos mais utilizados durante Descobrimentos; supõe-se que tenha sido inventado pelos portugueses. balestiha é um intrumento complementar da esfera que foi criado pelos portugueses que tambem são usados pelos mexicanos e árabes

Instrumentos Nauticos (Quadrante)

                                             
          O quadrante astronómico, conhecido desde a Antiguidade, foi o instrumento de alturas mais cedo adaptado à náutica: é referido pela primeira vez no relato de Diogo Gomes, que declara tê-lo utilizado numa viagem efectuada por volta de 1460. Os quadrantes usados em astrologia apresentavam, em geral, outros órgãos acessórios, com escalas que davam as tangentes de certos ângulos, linhas horárias e por vezes também, mas só a partir do século XIII, um cursor que se deslocava ao longo da escala de alturas e resolvia certos problemas astronómicos. Com o tempo procurou-se fazer do quadrante náutico um instrumento de precisão adaptando-lhe um nónio ou modificando-o sem lhe alterar a base de construção.
Tinha como finalidade tomar as alturas dos astros e era geralmente feito de madeira ou latão. Era um quarto de círculo e possuía os graus de 0º a 90º. Em ambas as extremidades marcadas com o ângulo recto possuía duas pínulas que continham um pequeno furo por onde se apontava ao astro desejado. Era colocado um fio de prumo ao centro, de forma a interceptar a parte graduada. Era graças a esse fio que se lia a graduação que indicava a altura do astro.
Já no século XV, o quadrante era utilizado pelos portugueses. Este instrumento náutico foi utilizado pelos portugueses no ano de 1460, ano da morte do Infante D. Henrique.
          O quadrante permitia determinar a latitude entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava, cujo o cálculo se baseava na altura da Estrela Polar ou a altura de um astro qualquer ao cruzar o meridiano do local.
Tinha a forma de um quarto de círculo, graduado de 0º a 90º. Na extremidade onde estavam marcados os 90º tinha duas pínulas com um orifício por onde se fazia pontaria ao astro. No centro tinha um fio de prumo. Observando a posição do fio de prumo lia-se a graduação que indicava a altura do astro.
Tanto o quadrante como o astrolábio permitiam saber se a embarcação se encontrava mais a norte ou mais a sul, é através da medição do ângulo que a Estrela Polar faz com o horizonte, ou medindo a inclinação do sol, também em relação ao horizonte.

Instrumentos Nauticos (Astrolábio)

                                                       
          O astrolábio é um antigo instrumento para medir a altura dos astros acima do horizonte. Atribui-se a Hiparco, o pai da astronomia e trigonometria, a sua invenção. Ptolomeu designa por astrolábio a esfera armilar, que os árabes combinaram com o globo celeste e aperfeiçoaram criando assim o astrolábio esférico.
          Aqui referimo-nos ao astrolábio planisférico, uma simplificação que resulta numa projecção estereográfica polar da esfera celeste sobre um plano. Os gregos já o conheciam mas foi através dos árabes, que o introduziram na Península Ibérica, que chegou à Europa.


Instrumentos Nauticos (Bussula)

                              
          A palavra “bússola” vem do italiano do sul bussola, que significa “pequena caixa” de madeira de buxo. É composta por uma agulha magnética na horizontal suspensa pelo centro de gravidade, e aponta sempre para o eixo norte-sul, ao seguir a direcção do norte magnético da Terra. Atribui-se a descoberta da orientação natural dos ímans aos chineses, por volta do ano 2000 a.C., e por consequência, a invenção da bússola. Foi introduzida na Europa pelos árabes, e foi Flávio Gioia que introduziu também o desenho da rosa-dos-ventos na bússola, mas, conforme se veio recentemente a provar é afinal um historiador italiano que a aborda pela primeira vez no ocidente. Data pelo menos do século XV o conhecimento da declinação magnética, quer dizer, da diferença entre o Norte magnético, indicado pela agulha, e o Norte verdadeiro e, possivelmente, foi descoberta pelos portugueses. A declinação era verificada pelo confronto com a observação da Estrela Polar, quando no hemisfério norte, ou da Estrela Pé do Cruzeiro, quando no hemisfério sul, e a direcção apontada pela bússola.
          A bússola é sem dúvida o instrumento mais conhecido dos Descobrimentos, pois foi provavelmente o mais importante. Indicando sempre o Norte, é uma ajuda preciosa para todo e qualquer navegador. As bússolas actuais variam um pouco entre si, mas têm os mesmos componentes básicos.
Uma bússola é um instrumento navegacional para se encontrarem direcções. Ela consiste num ponteiro magnetizado livre para se alinhar de maneira precisa com o campo magnético da Terra. Uma bússola fornece a uma direcção de referência conhecida que é de grande ajuda na navegação. Os pontos cardeais são norte, sul, leste e oeste. Uma bússola pode ser usada com um relógio e uma sextante para fornecer uma capacidade de navegação bem precisa. Esse dispositivo melhorou bastante o comércio marítimo tornando as viagens mais seguras e mais eficientes.
Uma bússola pode ser qualquer dispositivo magnético que usa uma agulha para indicar a direção do norte magnético da magnetosfera do planeta. Qualquer instrumento com uma barra magnetizada ou agulha girando livremente sobre um pivô e apontando para o norte e o sul pode ser considerada uma bússola.
Principais componentes das bússolas:
- Base: é transparente e de plástico, normalmente marcada com uma régua de escala e com uma (ou mais) réguas laterais.
- Cápsula: contém uma agulha magnética, é preenchida por um líquido que em geral é um óleo pouco viscoso, que tem como finalidade dar estabilidade à agulha. A agulha geralmente tem algum destaque para o pólo norte (podendo a ponta ser vermelha, de alguma cor brilhante, etc...). Existem, porém, bússolas em que o Sul é destacado, as ditas "bússolas de geólogo".
- Disco de Leitura: Tem uma escala em graus que fica em volta da cápsula, que serve para ser girada manualmente de modo a obter o rumo em graus (em alguns casos, essa escada não gira manualmente, girando apenas com o movimento da agulha).
- Portão: Faixa preta e vermelha pintada numa lâmina ou na cápsula. Serve para alinhar a agulha, move-se junto com a cápsula e as linhas de Norte e tem o lado Norte pintado de vermelho. Em algumas bússolas o portão pode ser movido independentemente.
- Linhas de Norte: São sem série, e servem para alinhar a bússola com os meridianos inseridos no mapa. Movem-se juntamente com o disco de leitura, e são finas, pretas e paralelas ficando geralmente no fundo da cápsula ou numa lâmina transparente.
Actualmente, as bússolas electrónicas são mais utilizadas, mas no entanto as suas agulhas estão igualmente sujeitas a desvios, graças à acção que o ferro exerce sobre a agulha.
Contudo, uma bússola a bordo de uma embarcação não é chamada de bússola, mas sim agulha de marear, ou simplesmente agulha.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Embarcações dos Descobrimentos (Nau)



     Nau é uma denominação genérica dada a navios de grande porte até o século XV usados em viagens de grande percurso. Em vários documentos históricos a nau surge com a denominação de nave (do latim navis), termo utilizado quase sempre entre 1211 e 1428. Opõe-se-lhe o termo embarcação, aplicado a barcos de menores proporções, utilizados em percursos pequenos. As naus eram também chamadas carracas.
Durante a época dos Descobrimentos, houve uma evolução dos tipos de navio utilizados. A barca, destinada à cabotagem e pesca, era ainda utilizada ao tempo de Gil Eanes, quando, em 1434, dobrou o Cabo Bojador, e seria sucedida pela caravela.
Concretamente, na Baixa Idade Média, mais precisamente entre o século XIII e a primeira metade do XV, as naus, ainda tecnicamente longe daquilo que seriam nos Descobrimentos, serviam essencialmente para transportar mercadorias que provinham dos portos da Flandres, no norte da Europa, para a península Itálica, no mar Mediterrâneo, e vice-versa.
À época de Fernando I de Portugal as naus desenvolveram-se em termos náuticos e multiplicaram-se de forma assinalável em Portugal. Devido à pirataria que assolava a costa portuguesa e ao esforço nacional de criação de uma armada para as combater, as naus passaram a ser utilizadas também na marinha de guerra. Nesta altura, foram introduzidas as bocas-de-fogo, que levaram à classificação das naus segundo o poder de artilharia: naus de três pontas (100 a 120 bocas) e naus de duas pontas e meia (80 bocas). A capacidade de transporte das naus também aumentou, alcançando as duzentas toneladas no século XV, e, as quinhentas, no século seguinte.
Com a passagem das navegações costeiras às oceânicas, houve necessidade de adaptar as embarcações aos novos conhecimentos náuticos e geográficos. À medida que se foi desenvolvendo o comércio marítimo e se tornou necessário aumentar a capacidade do transporte de mercadorias, armamento, marinheiros e soldados, foram sendo modificadas as características dos navios utilizados. Surgiam então as caravelas de armada e, posteriormente, as naus.
Em 1492 Cristóvão Colombo zarpou das Ilhas Canárias rumo ao descobrimento da América com a nau Santa Maria, a caravela redonda Pinta e a caravela latina Niña. Em 1497 partiu Vasco da Gama para a Índia já com três naus e uma caravela.
De grande porte, com castelos de proa e de popa, dois, três ou quatro mastros, com duas ou três ordens de velas sobrepostas, as naus eram imponentes e de armação arredondada. Tinham velas latinas no mastro da ré. Diferentes das caravelas, galeões e galé, as naus tinham, em geral, duas cobertas.
No século XVI tinham tonelagem não inferior a 500, embora, segundo o testemunho do Padre Fernando de Oliveira, no seu livro Livro da Fábrica das Naus, em meados desse século as naus eram armadas com crescente tonelagem, chegando a ter 600 toneladas no auge da Carreira da Índia.

Embarcações dos Descobrimentos (Galeão)



     Um galeão é um navio a vela que possui quatro mastros, de alto bordo, armado em guerra, frequentemente utililizado no transporte de cargas que possuiam alto valor na navegação oceânica entre os séculos XVI e XVIII. Alguns tinham 1200 toneladas e 40 bocas de fogo.
Por volta do século XII, o galeão era uma pequena galé com uma só ordem de remos, e de formas finas. Mais tarde aplicou-se o termo a navios de alto bordo e de velas nas carreiras da América, da África e das Índias.
Em 1770, durante a guerra da sucessão da Espanha, vários galeões carregados de ouro afundaram na baía de Vigo.
Em maio de 2007 foi descoberto um carregamento de moedas de prata de um galeão espanhol, com equivalência chegando a 1 bilhão de reais.
O galeão também era usado por piratas, mas após ser roubado ou construido pelos mesmos se chamava Corsário.

Embarcações dos Descobrimentos (Navio)

                

    Há uma unanimidade entre os historiadores quanto à questão da Conquista de Ceuta ser o início da expansão portuguesa. Foi uma praça conquistada com relativa facilidade, por uma expedição organizada por D. João I, em 1415.
    O Infante D. Henrique é quem promove os Descobrimentos Portugueses.
    Paralelamente há um outro projecto assinado como um projecto nacional - o norte de África. Este projecto era um projecto prestigiado pela coroa portuguesa, pois tratava-se de conquistar, de fazer guerra. Após a Conquista de Ceuta, segue-se o desastre de Tânger, em 1437, com a derrota portuguesa. Segue-se um conquista de uma série de praças: Alcácer Ceguer,  Arzila, Tânger, Azamor, Safim, Mazagão.
    Ainda durante o reinado de D. João, e sob comando do Infante D. Henrique dá-se o redescobrimento da Madeira, uma expedição às Canárias em 1424 e o descobrimento dos Açores.
    O redescobrimento da Madeira dá-se em 1419/20. Em 1419 a ilha de Porto Santo foi redescoberta por João Gonçalves Zarco e em 1420 a ilha da Madeira por Tristão Vaz Teixeira. Trata-se de um redescobrimento porque já havia conhecimento da existência das ilhas da Madeira no século XIV. Isso é-nos revelado na cartografia do século XIV. Em 1424 inicia-se a colonização da Madeira.
    Em 1427, inicia-se o descobrimento do arquipélago dos Açores. Nesse ano é descoberto o grupo oriental dos Açores (S. Miguel e Santa Maria). Segue-se o descobrimento do grupo central (Terceira, Graciosa, S. Jorge, Pico e Faial). Em 1452 o grupo ocidental (Flores e Corvo) é descoberto por João de Teive.
    Na regência de D. Duarte, Gil Eanes dobra o Cabo Bojador em 1434. A partir daqui, o Infante D. Henrique promove o descobrimento da costa africana, por sua própria iniciativa, sem intervenção da coroa, até 1460.
    Já na regência de D. Afonso V, em 1441 Nuno Tristão chega ao Cabo Branco, em 1443 a Arguim e em 1444 à Terra dos Negros.
    Em 1444, Dinis Dias descobre Cabo Verde e segue-se a ocupação das ilhas ainda no século XV, povoamento este que se prolongou até ao século XIX.
    Em 1445, António Fernandos chega a Cabo dos Mastos.
    Em 1460, Pero de Sintra atinge a Serra Leoa. Neste mesmo ano falece o Infante D. Henrique.
    A missão antes comandada pelo Infante D. Henrique vai parar às mãos do Infante D. Fernando. Em 1469, D. Afonso V entrega esta missão a um mercador da cidade de Lisboa, Fernão Gomes.
    Em 1471, inicia-se o descobrimento do arquipélago de S. Tomé e Príncipe. Em 21 de Dezembro de 1474, João de Santarém descobre a ilha de S. Tomé. Pero Escobar descobre a 17 de Janeiro de 1475 a ilha de Príncipe. A ilha de Ano Bom é descoberta já no reinado de D. João II, em 1 de Janeiro de 1405, hipoteticamente por Diogo Cão.
    Em 1472, Gaspar Corte Real descobre Terra Nova, e em 1473 Lopes Gonçalves ultrapassou o Equador.
    Desde 1474/75 o príncipe D. João, futuro rei, fica responsável pela tarefa dos descobrimentos. Este sobe ao trono em 1482.Nesse mesmo ano organiza a primeira viagem de Diogo Cão. Este faz o reconhecimento de toda a costa até à região do Padrão de Santo Agostinho. Em 1485, Diogo Cão, leva a cabo uma segunda viagem estendendo-se até à Serra Parda.
    Em 1487, Bartolomeu Dias, comandando uma expedição com três caravelas, atinge o Cabo da Boa Esperança.
    Face à chegada de Cristóvão Colombo, em 1492 à América, segue-se a promulgação de três bulas papais - as Bulas Alexandrinas -  que concediam ao reino de Espanha o domínio dessas terras.
    Será esta decisão de Alexandre II que irá vingar. Face a isso, D. João II consegue uma renegociação, mas só entre os dois estados, sem a intervenção do papa. Assim, em 1494 é assinado o Tratado de Tordesilhas: o Mundo é dividido em duas áreas de exploração: a portuguesa e a espanhola. O mundo seria dividido em função de um semi-meridiano que deveria passar a 370 léguas de Cabo Verde - "mare clausum".
    No reinado de D. Manuel I, parte do Restelo, a 8 de Junho de 1497, a armada chefiada por Vasco da Gama. Tratava-se de uma expedição composto por três embarcações. É a partir da viagem de Vasco da Gama que se introduzem as naus. A 9 de Maio de 1498 Vasco da Gama chega a Calecut.
    Em 1500, parte a segunda expedição para a Índia comandada por Pedro Álvares Cabral. Era uma expedição composta por três embarcações. Só que Pedro Álvares Cabral, por alturas de Cabo Verde, desvia-se da rota e em Abril de 1500 chega a uma terra denominada de Vera Cruz, mais tarde Brasil - face à abundante existência de madeira pau-brasil. Face a este desvio, Pedro Álvares Cabral chega a Calecut em 1501. Face a alguns confrontos com o Samorim , Pedro Álvares Cabral acaba por romper as relações com o Samorim. Assim, dirige-se para Sul e estabelece uma feitoria em Cochim.
    Ainda durante o reinado de D. Manuel organiza-se uma terceira armada à Índia, comandada por João da Nova.
    Em 1501, envia-se a segunda armada para o Brasil.
    Em 1514, Jorge Álvares atinge a China.
    No reinado de D. João III (1521-1557) a partir de 1534 inicia-se a colonização do Brasil com a criação das primeiras capitanias.
    Em 1557 os portugueses estabelecem-se em Macau.
    Assim findou a grande época de descobertas portuguesas. Segue-se uma exploração económica com principal incidência na Rota do Cabo, que ligava Portugal à Índia e a exploração do pau-brasil, açúcar, ouro, metais preciosos, tabaco, cacau e café no Brasil.
    Este foi o grande império colonial português na Idade Moderna.