segunda-feira, 14 de março de 2011

Bibliografia

http://www.google.com/
Livro de história do 8ºano

Conclusão

      Eu com este trabalho, fiquei a aprender mais sobre a matéria dada na sala de aula.

SINDICALISMO

A França, muito mais do que outros países industrializados, conhece mais movimentos sociais decorrentes de contestações das reformas. Isso acontece por causa das origens do sindicalismo, bem como de suas particularidades e de suas evoluções. Comprovando a indiferença, desinteresse e ausência de engajamento dos assalariados, o país é visto como sub-sindicalizado e, até mesmo, "a-sindicalizado", tendo um dos mais fracos sindicalismo do mundo com uma taxa de sindicalização, com relação à população ativa assalariada, de apenas 8% em 2002.
Há sete especificidades ligadas à história e à organização do movimento sindical que contribuíram consideravelmente para a atual situação:
-        A recusa do mutualismo - o movimento operário foi construído na clandestinidade e nas lutas sociais, tendo a característica de revolucionário por influência do socialismo e do anarquismo. Pela lei Waldeck-Rousseau de 21 de março de 1884, a República outorgou aos sindicatos o direito de constituir-se livremente sem autorização do governo. Sendo, então, enquadrados em um sistema de serviços, são convidados a desenvolver bibliotecas, agências de empregos e cooperativas. No final do século XIX, o sindicalismo passou a preferir a luta das classes adotando o capitalismo como inimigo comum à classe operária (Marx); não sem razão, pois em 1893 a implantação de sindicatos é definida como uma "mancha vermelha". Entretanto, a recusa ao sindicalismo de serviços explica a desafeição original dos assalariados.
-         Opção revolucionária - a CGT*, criada em 1895, é revolucionária, anticapitalista, antimilitarista, anticlerical e prega a ação direta para o desaparecimento do proletariado e do patrão. Nasce, em 1919, a CFTC*, com base na encíclica papal Rerum novarum, hostil à luta de classes e com o objetivo de remodelar a sociedade pela aplicação dos princípios de justiça e de caridade cristã. Visando uma revolução, sem nunca chegar a ela, a CGT adota por arma a greve geral preconizada pelos anarco-sindicalistas, lutando pela suspensão universal da força produtiva em todas as profissões.
-         Divisões políticas - a Carta de Amiens, texto fundador da independência do sindicalismo, adotada pela CGT em 1906, proibia a cada sindicato a introdução de idéias professadas exteriormente e definia um sindicato auto-suficiente para mudar a sociedade. Porém, cada sindicato foi fundado com base em uma recusa política, sendo modelado, desta forma, por divisões políticas que enfraquecem a apreciação sindical.
-         A "grevecultura" antes da negociação - o sindicalismo tem necessidade da cultura da greve, profundamente enraizada, para tentar impor uma relação de negociação entre proletário e patrão. Obtendo vitória, ao contrário de vários países europeus, o benefício é para todos e não somente para membros de determinados sindicatos, apesar disso, muitos consideram os parcos resultados positivos e o constante desprezo de patrões para com empregados.
-         Queda do domínio do setor público - com o passar do tempo, o setor privado ganhou terreno nos sindicatos diminuindo a atuação do setor público, desencadeando, assim, a redução da defesa operária.

OPERARIADO

O êxodo rural provocou um excesso de mão -de-obra nas cidades,o que fez baixar os salários e levou a que muitos operários aceitassem trabalhar,em más condições, e durante 15 o mais horas por dia .
O proletariado trabalhava em fábricas com más condições de higiene e segurança e vivia em casa insalubres,húmidas e mal iluminadas.Foi neste ambiente que nasceu e se desenvolveu o movimento operário e sindical e se desenvolveu as ideias do socialismo.
Em 1836, desencadeou-se uma crise industrial e comercial que lançou à rua milhares de operários. Organizou-se então a Associação dos Operários para a luta pelo Sufrágio Universal. Sufrágio foi o fim do voto censitário para todos os homens, (mulheres ainda não podiam votar). No ano seguinte essa associação elaborou uma extensa petição (Carta do Povo) para ser enviada ao Parlamento; surgiu o movimento denominado cartismo. Reivindicava-se o Sufrágio Universal, a igualdade dos distritos eleitorais, a supressão do censo exigido dos candidatos do Parlamento (que limitava essa possibilidade somente á burguesia rica e à nobreza), voto secreto, eleições anuais e salário para os membros do Parlamento (antes, somente os ricos possuíam condições de exercer a atividade política sem receber).

SOCIEDADE E MENTALIDADE BURGUESA



A partir da revolução industrial, consolidou-se a sociedade burguesa liberal capitalista, baseada na igualdade jurídica entre os homens, na livre iniciativa e na empresa privada. Os indivíduos deveriam ser livres para comprar, vender, investir e fazer contratos de acordo com seus interesses. O equilíbrio do sistema estava na concorrência entre as empresas, a qual era responsável pelos aperfeiçoamentos tecnológicos e pelo desaparecimento das menos aptas.
Entretanto, ao lado do aumento da riqueza e da prosperidade da burguesia, dona do capital, cresceu o pauperismo daqueles que perderam seus antigos direitos de uso da terra e que, para sobreviver, transformaram-se em trabalhadores assalariados, no campo e na cidade. Para os defensores do liberalismo, nada poderia ser feito por essa gente, e qualquer lei que visasse diminuir a exploração do trabalho era uma interferência indevida do estado, que somente prejudicaria as relações entre os homens, considerados livres e iguais.

A Mentalidade Burguesa

No decorrer do século XIX, os burgueses europeus passaram a ver o mundo de uma forma completamente diferente daquela dominante no século anterior. A intensidade das mudanças propiciadas pela expansão do capitalismo industrial fortaleceu, entre eles, a idéia que a humanidade caminhava no sentido de uma melhora contínua e incessante; em outras palavras, acreditavam que a história dos homens tendiam a um constante progresso. Crescimento industrial, expansão das comunicações, desenvolvimento das artes e das ciências, aumento das atividades comerciais européias e intercontinentais... Tudo parecia comprovar que o mundo progredia e que os europeus do século XIX viviam o auge desse processo.
Os burgueses acreditavam que esse progresso – do qual seriam os principais agentes – beneficiava o conjunto da população européia. Em sua concepção na nova sociedade criada pelo capitalismo industrial, todos tinham chance de realização econômica e social, dependendo apenas do talento e do esforço individual. Nesse sentido, viam a competição como algo positivo, pois servia para avaliar os talentos individuais e garantir a vitória dos melhores em cada área, o que acabaria ajudando o conjunto da sociedade. Assim, o talento individual e a competição eram vistos como motores que empurravam a humanidade em direção ao progresso.

Os liberais acreditavam que a humanidade era constituída de indivíduos naturalmente livres e iguais, que buscavam seus próprios interesses por meio da competição entre si. Nessa disputa, em que não devia interferir nenhuma força externa aos concorrentes , seria produzida uma ordem social natural que levaria todos os homens ao conforto, ao bem estar e á felicidade. As diferenças econômicas resultantes dessa competição deviam-se ao talentos e esforços individuais e não eram contraditórios com a crença na igualdade natural entre os homens, que devia ser assegurada  pela organização política e pela justiça.
Os conceitos liberais foram rapidamente absorvidos pelos burgueses, pois respondiam a sua visão de mundo e serviam como armas poderosas na luta contra o modo de vida aristocrático, que ainda dominava boa parte da Europa no início do século XIX. A idéia da igualdade natural entre os homens negava o cerne da visão aristocrática , baseada nos privilégios obtidos por nascimento; por outro lado, a pregação da liberdade econômica constituía um ataque direto ao intervencionismo econômico levado a cabo pela maioria das monarquias européias. Assim, além de ser a base da nova mentalidade burguesa, o liberalismo foi a base teórica para a grande luta da burguesia européia contra a aristocracia e seu modo de vida e para a dominação dos assalariados.

LIBERALISMO ECONÓMICO

A teoria do liberalismo econômico surgiu no contexto do fim do mercantilismo, onde era necessário estabelecer novos paradigmas, já que o capitalismo em pleno desenvolvimento exigia isso. A idéia central do liberalismo econômico é a defesa da emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma, ou seja, a eliminação de interferências provenientes de qualquer meio, na economia. 

Essa teoria surgiu no final do século XVIII, tendo em François Quesnay um dos seus principais teóricos. Quesnay afirmava que a verdadeira atividade produtiva estava inserida na agricultura. Outro pensador que contribuiu para o desenvolvimento da teoria do liberalismo econômico foi Vincent de Gournay. Ele dizia que as atividades comerciais e industriais deveriam usufruir de liberdade, para assim se desenvolverem e alcançarem a acumulação de capitais. 

No entanto, o principal teórico e pai da teoria do liberalismo econômico foi Adam Smith. O economista escocês confrontou as idéias de Quesnay e Gournay, afirmando em seu livro “A Riqueza das Nações” as principais idéias do liberalismo econômico: a prosperidade econômica e a acumulação de riquezas não são concebidas através da atividade rural e nem comercial, mas sim, através do trabalho livre, sem nenhum agente regulador ou interventor. 

Para Smith, não eram necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado dispunha de mecanismos próprios de regulação da mesma: a chamada “mão invisível”. Essa “mão invisível” traria benefícios para toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada. Os liberalistas defendem a Livre concorrência, a Lei da oferta e da procura, sendo os primeiros a tratar a economia como ciência.

A REVOLUÇÃO DOS TRANSPORTES

máquina a vapor foi uma invenção de James Watt 1769


Barco a vapor 



Locomotiva




Nos transportes terrestres destacou-se o comboio ,que se tornou o mais importante meui de transporte de pessoas e mercadorias.Desde 1830 até ao fim do século as redes de caminho-de-ferro ,quer na europa ,quer na América ,não pararam de crescer.

Novas fontes de Energia e novos inventos

                                                    Lâmpada criada por Edison em 1879



Por volta de 1870 deram-se importantes mudanças na indústria,a  nível mundial,o que levou alguns historiadores a falarem numa segunda revolução Industrial.
A invenção da turbina e do dínamo permitiram a produção de electricidade ,a descoberta de poços de petróleo e a invenção do motor de combustão permitiram a utilização de novas fontes de energia : a electricidade e o petróleo(gasóleo e gasolina).
Apareceram indústrias novas:
-A indústria química (medicamentos,fertilizantes,papel...)
-A indústria de materiais eléctricos,que produzia aparelhos eléctricos.
A indústria do aço desenvolveu-se muito devido à construção de máquinas,pontes,aranha-céus e caminhos-de-ferro.

Expansão Da Revolução Industrial

A revolução Industrial em Inglaterra

                      

(SÉCULO XVIII)


A Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra integra o conjunto das "Revoluções Burguesas" do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial.
A grande Revolução Industrial começou a acontecer a partir de 1760, na Inglaterra, no setor da indústria têxtil, a princípio, por uma razão relativamente fácil de se entender: o rápido crescimento da população e a constante migração do homem do campo para as grandes cidades acabaram por provocar um excesso de mão-de-obra nas mesmas.
Isto gerou um excesso de mão-de-obra disponível e barata - que permitiria a exploração e a expansão dos negócios que proporcionarão a acumulação de capital pela então burguesia emergente. Isto tudo, aliado ao avanço do desenvolvimento científico - principalmente com a invenção da máquina a vapor e de inúmeras outras inovações tecnológicas - proporcionou o início do fenômeno da industrialização mundial.
No século XVII, no ano de 1600, a população da Inglaterra passou de 4 milhões de habitantes para cerca de 6 milhões; no século seguinte, no ano de 1700, a população já beirava os 9 milhões de habitantes!
Na Europa Continental, esse crescimento foi ainda mais rápido: na França, por exemplo, a população passou de 17 milhões, em 1700, para 26 milhões em 1800. O crescimento demográfico em tal escala proporcionou uma forte expansão dos mercados consumidores para bens manufaturados, especialmente vestuários. Um outro fator importante no acontecimento revolucionário industrial foi que na Inglaterra, o consumo de tecidos de lã era muito maior que os de algodão.
Os tecidos de algodão eram importados da índia, de modo que para proteger a indústria local de lã, o Parlamento inglês criou tarifas pesadas sobre as importações dos tecidos de algodão estrangeiros e, dessa forma, acabou por incentivar a industrialização dos tecidos de algodão na própria Inglaterra – que, com a medida, ficavam sem concorrentes.

Índice :

                    
(DESENVOLVIMENTO) 
2. EXPANSÃO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
3. NOVAS FONTES DE ENERGIA E NOVOS INVENTOS 
4. A REVOLUÇÃO DOS TRANSPORTES 
5. LIBERALISMO ECONÓMICO 
6. SOCIEDADE E MENTALIDADE BURGUESA 
7. OPERARIADO 
8. SINDICALISMO 
9. IDEIAS SOCIALISTAS 

BIBLIOGRAFIA

CONCLUSÃO 
1. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL EM INGLATERRA 
INTRODUÇÃO 

Capa

Escola básica e secundária de Alfândega da fé


                      Revolução e Civilização Industrial

                            


      Professor(a) : João Nunes
           Disciplina : História


                                                                                                      Trabalho elaborado por :
                                                                                              Vítor Hugo Escobar Rodrigues 8ºB nº18


                                    Ano lectivo : 2010/2011